sábado, dezembro 09, 2006

Reinterpretações, visões particulares do mundo


Depois do que foi dito aqui e acolá quase que me inibo de colocar o quadro e o monólogo interior correspondente no blog. Mas não resisto. Pela obra, por aquilo que provocou no meu olhar e na minha mente.Embora não seja um entendido em arte (no geral), este quadro sempre me instigou a penetrar na sua densidade, provocando-me com a sua (pretensa) intenção. Mas nada que se compare à exposição na sessão da Filosofia com Crianças. Aí feriu-me os olhos, pediu explicações. O destaque passou para aquele silêncio ensurdecedor que nunca mais se calava na boca da personagem de 'O Grito'. Preso, obrigado a percorrer aquele caminho sem sentido, linear, sem cor, oprimido pelas duas figuras sinstras no seu encalço, destruindo a sua forma humana com a dor do Mundo. Fechado nos opostos, lidando com os medos, percorrendo o caminho/destino que o espera, sem sentido.


Parabéns Catarina, simplesmente fantástico. Medo(s) superados (ou escondidos)!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bonita a forma como te expressaste...