sábado, dezembro 30, 2006

Pena de morte?

Ontem à noite a Sky News noticiava que o enforcamento de Saddam estava por horas. Hoje acordei e soube que foi executado durante a madrugada. Longe de mim fazer a apologia de tamanha besta quadrada, mas continuo a achar que a pena de morte não é solução para os crimes hediondos que cometeu. Basta ver o exemplo dos Estados Unidos. O facto de ter, em alguns Estados, a pena de Morte como sentença máxima não os livrou (ainda) dos milhares de homicídios por ano.

Noutro canto do Mundo, onde as palavras Liberdade, Fraternidade e Igualdade são bandeira do País apenas esta semana é que incluiu a abolição da pena de morte na sua Constituição. Bravo, Chirac (:()!!!


Somos um país de brandos costumes, diz-se por aí. Não temos pena de morte desde 1867 ( 1911 para crimes militares)e espero que o mundo não dê demasiadas voltas para voltarmos à situação anterior.

Ao executarmos a pena de morte colocamo-nos no mesmo nível dos homicidas?

domingo, dezembro 10, 2006

É preciso abrir os olhos...(II)

nem que fiquemos cegos com a luz. Sou a favor de equilíbrio.Sou a favor do ambiente, do desenvolvimento sustentável, de dever ambiental, de direitos ambientais. Todos fazemos parte de um ciclo ( ideia que não tem fundamento intencionalmente religioso, mas tem algo de sagrado..), de uma perfeição (imperfeita, bem imperfeita), uma história comum da qual não nos podemos demarcar. Não sou fundamentalista, não o prentendo ser, nem me arrogo em defensor (e praticante)total de acções ambientais. Compro,de longe a longe sapatos de couro, por vezes esqueço-me de apagar a luz, ou distraio-me com a água ligada. No geral, faço 60 a 70 por cento daquilo que se deve fazer para termos bom ambiente. Mas situações destas pode e deve perturbar-me o suficiente para mudar algo mais.E não ficar calado

sábado, dezembro 09, 2006

Amor



(provocação?)

Reinterpretações, visões particulares do mundo


Depois do que foi dito aqui e acolá quase que me inibo de colocar o quadro e o monólogo interior correspondente no blog. Mas não resisto. Pela obra, por aquilo que provocou no meu olhar e na minha mente.Embora não seja um entendido em arte (no geral), este quadro sempre me instigou a penetrar na sua densidade, provocando-me com a sua (pretensa) intenção. Mas nada que se compare à exposição na sessão da Filosofia com Crianças. Aí feriu-me os olhos, pediu explicações. O destaque passou para aquele silêncio ensurdecedor que nunca mais se calava na boca da personagem de 'O Grito'. Preso, obrigado a percorrer aquele caminho sem sentido, linear, sem cor, oprimido pelas duas figuras sinstras no seu encalço, destruindo a sua forma humana com a dor do Mundo. Fechado nos opostos, lidando com os medos, percorrendo o caminho/destino que o espera, sem sentido.


Parabéns Catarina, simplesmente fantástico. Medo(s) superados (ou escondidos)!!

Natal ainda, aqui, nostálgico

Selva...



..urbana.

Lindo, lindo

Apesar de não ter visto até ao fim este programa foi/é fantástico. Neste tempo de tantos avisos (filme do Al Gore, Colóquios, Greepeace, Quercus, enfim uma enormidade), se calhar é interessante começar com um programa destes que mostra as maravilhas da Natureza, fala da preservação do ambiente e ainda nos deixa de queixo caído. (também a produção é da BBC!!)

Vitória....:)

Se pudesse (aliás se soubesse como)colocava uma música triunfal para celebrar este embate entre Bricolage e Homem. Vê lá se cais agora, hum...pois bem me parecia!!!

sábado, dezembro 02, 2006

25 anos

25 anos de dor, 25 anos de espanto, 25 anos de luta, 25 anos de esperança, 25 anos de rotina. Se pensarmos bem estamos a conviver com o HIV desde os anos 30 (apesar de confirmada apenas em 1981) mas a dor, o sofrimento e a morte não se podem tornar rotina, hábito. É assim, e ainda com a ajuda da indiferença,que ela nos vence.
É uma doença que nos demonstra que somos todos iguais, ela atinge quer ricos quer pobres (embora atinja mais esta franja da população, por outras razões), quer homens quer mulheres, quer pretos quer brancos, no fundo diz-nos que somos humanos na dor e na perda.

Informática vs (enorme) paciência

re-Instalação, configuração, etc, etc,etc...realmente somos dominados pela parafernália tecnológica!!! Começar do zero é tramado!!!