domingo, junho 24, 2007

Broadway Theme

Broadway Theme (Try to sing it)

My sleeping headache
is just a moment
before I die
my waltzing drama
comes around and spins
gives morphine away
damn you!
singing heartless bitch
for crying on my lips.

by David Pina

Crença, luto, beleza, ilusão



Somos todos enganáveis. A nebulosidade da correspondência entre opinião (e verdade) e realidade é rapidamente verificada em tudo o que fazemos. Como se diz nem tudo o que parece é. A dificuldade em saber se os nossos olhos estão a enganar-nos é grande. Pior ainda quando há alguém com o intuito de nos iludir.Desde a manipulação de fotografias de Estaline até aos acrescentos da guerra do Líbano, tudo é passível de deturpação. Arte ou engano puro? Quais os limites éticos e estéticos de tais atitudes?

No caso deste apelo do Bitaites além da questão ética, coloca-se a questão da ligação estética e antropológica da Morte e da Beleza. A fotografia como diz Jerry Monaco tem uma carga erótica bastante pronunciada.Não se lhe pode negar isso. Nem que seja por apelar aos valores e padrões de beleza das sociedades actuais, assim como à imagética da Morte em Combate e a sua ligação à juventude eterna e ao apelo sexual de um Guerreiro corajoso e bem sucedido (embora morto). Podemos nomear uma série de míticos guerreiros caídos em combate que servem de modelo para as sociedades actuais, demonstrando a repulsa dos seres humanos em rejeitar os seus instintos mais básicos (escolha do reprodutor mais capaz, parâmetros de beleza, iconografia da morte e da beleza).Mais aqui.

sábado, junho 23, 2007

Barreiras



Esmago-me todos os dias na barreira dos seres que estão presos na tensão entre ser o que são e a prova, diária, de mostrarem o que os outros querem que eles sejam ou aquilo que acham que a sociedade e o grupo exterior quer deles.
Todos fazemos isso, inconscientemente, na leve esperança de sermos aceites, de nos reconhecerem como alvo reprodutivo ou mero modelo de pares.Será que isto chega?
Faz-nos esquecer o que somos e actuar com máscaras. Por vezes múltiplas, por vezes solitárias, mas que mutilam os nossos sonhos.

Verdade ou consequência?

EMI = Evidentemente Muito Imbecil



A EMI - Espanha, não contente com o portofólio da EMI portuguesa, deu um chuto em David Ferreira (que pelo que sei percebia do que fazia) e despediu uma série de músicos ( e desta vez os artistas são bons artistas - Souls of Fire, Mesa, Jacinta e Aldina Duarte) incluindo, extraordinariamente, Sérgio Godinho. Realmente apenas a face financeira interessa.Qual o espaço e folga económica, da arte ( música, audiovisual, plástica, o que quiserem)como motor de um País?
A cultura tem vários pontos de análise, um deles é o do lucro ou qualidade financeira,não se pode negá-lo, outro é o da expressão de uma consciência colectiva, de uma língua (apesar de, por vezes, se cantar/expressar em inglês).
Existem bandas e músicos a solo com alguma qualidade. Mas a falta de fé (?)na música portuguesa é incrementada pela máquina de marketing das grandes editoras trans-atlânticas.
Deve existir música comercial, é ao gosto do cliente, mas outro tipo de música também é possível. Até existem casos em que músicos tocam os extremos e não se dão tão mal como isso.Basta olhar para muitos dos performers portugueses.
A asfixia económica, não só na música mas em outros quadrantes da sociedade, traz consigo graves consequências. Até quando conseguiremos suportá-las?

Mais um bocadinho

do meu Porto. LIIIINNDO!!!

Memórias



Sempre gostei, visual e emocionalmente, de casas antigas. Aliado ao facto de poderem ser modificadas para assistirem às comodidades modernas, tem uma força muito grande. Gosto (espero ainda ter oportunidade de gostar ainda mais) de fazer sentir que é o meu espaço. Quando nos mudamos os cheiros não são nossos. Ou são antigos ou são das obras recentes. Cria uma insegurança, que só com o assentar dos nossos odores de identificação familiar é que se dissipa. Nunca começamos de novo, temos a nossa velha consciência. a nossa estulta memória, os nossos quadros conceptuais já definidos.Assim na nova (velha) casa não começamos do zero, partimos sim, de algo que apenas, não é nosso, de algo de que temos de nos apropriar. Modificamos-lhe a cor, o cheiro, alguma estrutura e enchemos de algo que merece ser preservado.
Admito que as casas novas não me entusiasmam (tirando alguns aspectos relacionados com comodidades modernas), e já me irritei de ouvir alguém dizer que odeia casas antigas e que por elas, todas elas seriam demolidas.

Na cidade onde vivo dói, bastante até, ver ruas inteiras de memórias, que identificamos com a Invicta, abandonadas a uma repulsa dos olhares dos traseuntes.

Reciclagem, Reciclagem, Reciclagem. Uma cidade à espera de ser reciclada. O Porto, em vez de apostar em licenças de construção de casas novas (pese embora a importância destas para os orçamentos do munícipios) porque não apostar numa renovação REAL, com uma demonstração política da importância da reabilitação da Baixa. Não só através da Porto Vivo, que, enquanto dá relevância a alguns segmentos da população, renega e afasta outras fatias tradicionais dessas zonas, obrigando-nos a pensar noutro grande investimento público na cidade. Tudo, aqui tem o seu lugar, o novo, o velho, o renovado. Apenas o comodismo e prepotência e outros primos podem ficar à porta. Agradecido.

segunda-feira, junho 18, 2007

Um grão de areia.....


Fabulosa imagem da Nebulosa MG42. Reduções de ego aqui.

quarta-feira, junho 13, 2007

Idem " "




:P

Tema recorrente...



Supresas da Mãe Natureza

(Notei agora que é uma questão que me invade os olhos - demasiadas vezes!!)